Alien descoberta
É por estas e por outras que nós Aliens somos descobertos.
Mas isto sou só eu
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É por estas e por outras que nós Aliens somos descobertos.
Mas isto sou só eu
Sempre acreditaram em mim.
Mas isto sou só eu
Caros terrestres, ando deveras preocupada com o que se anda a passar na Blogosfera.
Que raio se passa com os blogs que há uns meses - largos- estavam activos e que agora são cemitérios de palavras?
Esta vossa Alien gosta de percorrer outros blogs para andar sempre bem informada. Dá-me gozo ler o que os terrestres escrevem nas suas casas e, deixar sempre por lá uns comentários, por vezes parvos, para me fazer ouvir.
Reparei de que muitos dos blogs que sigo estão às moscas, que raio se passa? Tenho uma teoria: Deu-se um rapto colectivo - não creio que tenha sido por aliens - , os bloggers foram raptados por andarem a incomodar alguém muito poderoso. E deu-se o desaparecimento de inúmeros autores.
O que fazer? Não sei! Berrar: voltem! Parece-me estúpido e inconsequente, visto não saber como me poderiam ouvir. Talvez teremos de fazer uma reunião - os blogs ainda activos - para delinear um plano de ação.
Digam-me o que pensam, como poderemos inverter esta situação e ter de volta os nossos queridos autores do passado.
A minha tristeza aumenta a cada blog que visito e dou de caras com os tais cemitérios de palavras que mencionei anteriormente.
Mas isto sou só eu
...
Um vídeo velhinho que ainda me faz rir.
Mas isto sou só eu
Independentemente desta imagem, o assunto é sério, esta droga é uma bomba!
Dá pelo nome de ‘bloom’ e é uma nova droga sintética que se vende na rua, em qualquer esquina, a preços extremamente baixos comparando com outras drogas.
Esta droga pode provocar surtos psicóticos, deixa a maioria dos humanos a rebolar no chão a gritar e a deambular. Provoca alucinações muito realistas levando terrestres a saltarem de uma janela ou de uma ponte acreditando saber voar.
Segundo sei, ao contrário de uma droga como a cocaína que deixa os consumidores numa euforia e com energia para dar e vender, fazendo com que estes a queiram voltar a consumir por fazer esses humanos sentirem-se invencíveis. A Bloom tem o efeito contrário, mas está a ser muito procurada por ter um preço estupidamente baixo.
A madeira foi invadida não por aliens mas por esta droga. O comportamento dos terrestres é errático e suspeita-se que estes efeitos secundários sejam responsáveis pelo aumento de suicídio e violência entre os jovens da ilha.
Esta droga cria alucinações tão poderosas que um humano pode imaginar que fala com mortos, que a parede para onde está a olhar tem vida. Uma mera pedra pode ser vista como um animal de estimação. Isto para vos dar uma ideia de como esta droga é perigosa. Não que as outras não sejam, mas esta diferencia-se pelas poderosas alucinações que cria , muito mais poderosas do que por exemplo a LSD.
Agora, imaginem um terrestre que já tem problemas de saúde mental experimentar esta droga?!
Não pretendo ser moralista mas já falei com as minhas primas alienígenas sobre esta droga, isto porque não acredito que a Bloom se deixe ficar pelos lados da Madeira. Vou mais longe, já deve ter chegado a Portugal continental. Nas metrópole é mais fácil de esconder os utilizadores.
As drogas nunca me aliciaram, sempre fui uma alienígena muito irrequieta, arranjando constantemente novas actividades para me entreter. Nunca senti a necessidade de consumir digamos que; alteradores de comportamento.
As drogas são uma droga!
Mas isto sou só eu
Esta humorista - joana marques da rádio renascença - irrita-me.
Para aqueles que nunca a ouviram, nem sabem quem é, este texto pode ser aborrecido.
Esta terrestre tem uma crónica, se o podemos chamar assim, na rádio Renascença onde escolhe alvos - fáceis - para cuspir ao microfone todo o seu ódio de estimação. Até tem cromos repetidos, os quais vai visitando de tempos a tempos para repetir o que já foi dito.
Esta senhora pensa que tem uma licença para atacar. Sabem como eu a vejo? Como aquela miúda da escola que é gozada por ter um metro e meio, usar óculos e ser descordenada e que quando cresceu - fisicamente apenas uns centímetros- se transformou num ser adulto que descobriu uma forma de bullying disfarçado de humor.
São poucos os que se metem com ela, que a criticam, acho que por medo de serem as próximas vítimas .
É considerada uma humorista de nível, até escreve textos para o Ricardo Araújo Pereira o que lhe dá estatuto e, move-se pelos corredores do humor português como uma enguia.
Esta terestre devia de colocar os olhos numa sua amiga que faz com que eu solte umas gotinhas de xixi quando me desmancho a rir com os seus vídeos.
Terrestres, apresento a Bumba na fofinha, com um tuturial de dança.
Esta terrestre é completamente louca e tem o tipo de humor de que gosto. Procurem por ela no YouTube vão adorar os vídeos.
Quanto à outra senhora, lá vai continuando a fazer bullying e a ser aplaudida por isso. Como sempre o digo, os humanos são muito complicados para mim.
Ups, fiz bullying à joaninha?
Espero que me desculpem, todos os seus admiradores mas também tenho o direito de ser extremamente desagradável.
Mas isto sou só eu
Olá queridos terrestres, as saudades já devem ser muitas ( not! ),ainda me encontro fora de Lisboa mas não resisti em dar aqui um saltinho para vos contar uma história. Infelizmente real e triste, para além de estúpida.
Sabem quando pensam que estão a fazer uma boa acção e a coisa - sem sabermos como- dá uma volta tal que ficamos como os idiotas.
Esta vossa Alien é 100% uma idiota.
A saúde mental é um assunto muito sério, é assim que início a minha história, e devemos estar atentos ao que se passa à nossa volta.Mas, será que vale a pena a preocupação, o desgaste, as tomadas de iniciativas.
Ontem diria que sim, hoje NÃO!
E será um não enquanto me lembrar do seguinte:
Um amigo de infância anda a debater-se com uma depressão, passa os dias em casa a estudar e quando não o está a fazer, dorme.
Esta semana falando com uma amiga, esta demonstrou a sua preocupação de não o ver à semanas. Eu, na minha santa estupidez fui tocar à campainha para saber se o terrestre se encontrava bem. Nada. Resolvi ligar, nada. Enviei uma sms, nada.
A minha amiga mencionou o facto de ele ter engordado muito, a roçar os 100 e tal quilos - fechem a boca - e de andar todo sujo e com uma barba de fazer inveja ao pai Natal. Estava deveras preocupada.
Que mais poderia eu fazer? Enviei uma mensagem à irmã explicando o meu esforço de ter tentado entrar em contacto com o terrestre. Agradeceu e disse-me que ainda não tinha falado com ele esta semana mas que ia ligar e já me dizia algo.
Avançando, o meu amigo - segundo ela- estava a dormir. Até aqui tudo bem. O que me levou a escrever este texto foi o que se seguiu.
Som de sms. Leio algo do género: "Alien, estou noutra fase, pedia-te que não me incomodasses mais, por favor."
What the fuck?
Respondi :" Desculpa a minha preocupação, respeito essa tal fase e se precisares tens o meu número. bjs"
Senti uma onda de irritação a percorrer o meu corpo alienígena, mudei de cor, de laranja para vermelho.
Resumindo, falei com a minha amiga e pedi-lhe para não me envolver mais nesta história porque sentia-me estúpida com todas as letrinhas.
Caros amiguinhos, existe mais. Podia mencionar muito mais sobre este terrestre e a nossa amizade mas não iria contribuir para a história.
Agora digam-me, com que facilidade a preocupação se transforma em intrusão.
Esta vossa Alien sente-se uma idiota por tentar ajudar alguém que não quer ser ajudado e que um dia decide que não quer continuar por cá.
Ajuda. Digam-me o que fariam no meu lugar?
Os humanos são complicados demais para mim.
Vou aproveitar o resto dos dias que me restam e esquecer este episódio. Estou errada? Não me parece. De consciência tranquila, sim!
Mas isto sou só eu
...as doenças mentais são um caso sério.
Sei que vos disse que estaria de regresso apenas em Setembro, mas, esta senhora deixa-me preocupada. É sem dúvida uma terrestre que necessita de ajuda. Não poderia ir de férias sem chamar a vossa atenção para esta mulher.
Esta senhora está, alegadamente, doente. Ponto. Em vez de arrasarem a terrestre, arranjem-lhe um bom psiquiatra.
Ora vejam lá o que disse sobre a recente separação da Catarina Furtado:
"A Furtado que é do amor e muito boazinha, fofinha, queridinha e bonitinha separou-se do marido; já eu que sou muito má, azeda, seca, feia, racista, «fassista», homofóbica e xenófoba continuo muito bem casada com o meu querido e amado marido(que não é de Estocolmo)há já 38 anos!
Huh??
Leiam o que escreveu sobre o terrestre Goucha e Cristina Ferreira:
" Isto são dois cromos televisivos que passam a vida a promover a homossexualidade e a transexualidade na porcaria da pantalha e a fazer trocadilhos deprimentes e ordinários sobre sexo. As pessoas podem sair da barraca, mas a barraca jamais sairá de muitas dessas pessoas."
What the f#ck?
Mas...mas...será que sou só eu que percebe que esta mulher não está bem?
Uma pessoa que tem como modo de vida insultar outros pelo prazer de ser falada à posteriori, não pode estar bem. Espera lá, mas eu também arraso terrestres! Sim. Mas, sempre com humor e educação.
Queridas vítimas da terrestre, para quê responder a uma pessoa que está, alegadamente, doente?
Tenho de dizer, alegadamente, para evitar um processo.
Aprendam a ignorar e deixem a senhora escrever as suas parvoíces em paz. Sejam humanos. Entendam a doença. Enviem-lhe flores e bomboms, compreendam!
Mas isto sou só eu.
Sei que tenho estado ausente meus queridos humanos, problemas com a nave.
Espero regressar em força em Setembro. Não se esqueçam de mim- lágrima no canto do olho alienígena - prometo vir com muita energia.
Mas isto sou só eu
A minha nave foi atingida. Os meios para comunicar estão deficientes.Regresso quando puder.
Mas isto - como sempre - sou só eu
Tenho andado distraída. Foi há dias que vi este vídeo aqui num blog, no Pacotinhos de Noção, no início pensei que fosse uma brincadeira, mas, caros terrestres isto não é brincadeira nenhuma.
Vejam o vídeo - aqueles que ainda não o fizeram -e, digam-me o que acham que aconteceria se o protagonista deste fosse o papa Francisco.
Senti nojo.
Mas isto sou só eu
... conhecem aquela sensação horrível de se sentarem na sanita e ficarem com pingos amarelos colados ao traseiro? Eu conheço!, e tenho uma questão a colocar - como comprova a imagem - aos humanos do sexo masculino. Que raio é essa vossa ideia de fazer xixi de pé?
Não faz sentido nenhum, nem faria se tivessem de fazer o cóco de pé. Estão a imaginar? Gostaria de saber porque carga de água quando vem aí o xixi o fazem de pé e, quando têm de fazer o cóco o fazem sentados? Não poderiam fazer ambos sentados, para evitar que eu e muitas outras terrestres tenhamos de levar com as vossas gotas no nosso belo traseiro.
Ah, e os que têm mesmo má pontaria só dá vontade de matar!
Mas isto sou só eu
Vou encetar este texto da forma como este surgiu na minha vida, sim, este texto surgiu na minha vida quando esbarrei com um amigo que não via há anos. Retirando os pormenores supérfluos, o que deste encontro emergiu foi o facto de este meu amigo estar bastante mais gordo do que me lembrava. Mas, não é por aqui que pego no texto de verdade. Quando mencionei o facto, obtive aquela maravilhosa resposta de que já me tinha sido oferecida noutros casos: Sabes como é, a vida de casado é assim!
Mas que raio é isto? Fiquei eu a pensar. Será que o casamento dá aos homens uma espécie de licença para engordar? E até aqueles terrestres que não estão casados, mas que vivem com a sua parceira, também sabem aonde adquirir estas licenças, é por demais estranho.
Ponderei inúmeros cenários, mas vou reduzir o leque.
Um cenário possível é aquele que muitos machos vão logo apontar, é o facto de a sua companheira ou mulher, ser uma cozinheira que poderia dirigir a cozinha de um qualquer restaurante de cinco estrelas.
Outro cenário possível é que após embarcarem numa relação estável passam mais tempo em casa, visto que já caçaram quem queriam caçar.
A injustiça das injustiças é que este comportamento parece o esperado pela sociedade. O homem após assentar engorda, deixa-se engordar. A mulher, essa tem de manter a mesma figurinha. Imaginem o cenário oposto: - Pois é, estou mais gorda...mas sabes como é, casei!Agora já tenho licença para engordar à vontade.
Não! O macho, o terrestre quer que a sua companheira se mantenha tal e qual como a encontrou. Claro que a fêmea não está isenta de culpa. Embarca nas dietas e lá vai para o ginásio, enquanto o macho bebe umas cervejolas em frente à televisão.
Parênteses - (a cultura metrosexual tem vindo a mudar este panorama um pouco, é de salientar. Alguns terrestres comprometidos já começam a cuidar do corpo.)
A minha mensagem é esta: mulheres deste planeta, se o vosso companheiro se anda a desleixar, se está a engordar desalmadamente, que tal agir? Toca a engordar também. Sim!, por cada quilo a mais que ele conquistar, vocês adquirem dois!
Retirem ao vosso companheiro a possibilidade de poder apresentar ao mundo uma mulher que se cuida. Deixem de ir ao cabeleireiro, de arranjar as unhas, de cuidar da pele e, a cereja no topo do bolo, nada de depilação. Mostrem-lhe que podem ser tão ou mais desleixadas quanto ele. Aposto que uma mudança radical se dará no comportamento do terrestre. É a vingança das mulheres.
Mãos à obra senhoras terrestres, não vai custar nada, afinal, as mulheres conseguem ficar apresentáveis muito depressa, dito isto, se ele não acordar com este esquema, minhas amigas, então não vale a pena passar o resto da vossa curta vida ao lado de um macho que não dá valor à sua própria apresentação, nem ao esforço que por ele vocês fazem.
Afinal de contas quem traz ao mundo os terrestres em miniatura? Não são as mulheres a parir? Então porque raio são os homens quem exibem orgulhosamente as suas barrigas?
Mas isto sou só eu
Nota - A autora tem consciência de que existem excepções. Se algum terrestre se tiver sentido injustiçado por este texto, não era essa a intenção. Mas, é a vida, azar!
o impossível.
Este texto é somente um aperitivo para o que virá.
Antes de partir para outros temas, tinha de dar os meus parabéns à Cristina por ter arruinado o Big irmão e, ter finalmente conseguido com que as pessoas que diziam não ver o grande mano, não verem de todo este Triângulo.
Não sou eu que o digo, são as audiências.
Um grande irmão com nome de triângulo muito, muito mauzinho.
Nunca pensei ser possível, transformar um formato que se gabava das audiências, num outro igual, com um nome diferente e parvoíce a mais, que perde para a concorrência forte e feio. Ela conseguiu.
Parabéns Cristina! O impossível é possível.
Sabem, gostaria de lhe perguntar como se transforma uma bosta em diarre...shhhhhhh Alien. Maneiras.
Mas isto sou só eu
...com mais histórias do outro mundo.
Mas isto - como sempre - sou só eu
... decidi escrever algo pessoal.
Sentados? O chichi já foi feito? Lavaram as mãos? Ok, então aqui vai nada, ou qualquer coisa.
Não sou um ser que passa pelos pingos da chuva. Aqueles que me conhecem, ou gostam ou imbirram, não há meio-termo. Não entendo por que carga de água a minha pessoa atrai paixões ou ódios. Mas, sinceramente é um assunto que ficará – talvez – para outro texto.
Desilusão. Não, não vou escrever sobre as pessoas que já me desiludiram, vou sim falar do processo que leva outras a ficarem desiludidas comigo.
O fogo-de-artifício e quando este chega a um termino. É assim que vejo a situação e como dou conta que as pessoas que desiludi, nunca me conheceram verdadeiramente, daí a desilusão.
O impacto que tenho nas pessoas que me conhecem e se deixam cativar é tipo fogo-de-artifício.
Cria-se de imediato uma empatia, um laço aparentemente forte, acendalhas voam do meu corpo para a outra pessoa. Revelo partes de mim complicadas, ou aparentemente complicadas, o que deixa com que os outros sintam que “são uma coca-cola no deserto para mim.
Não pensem que faço jogos, não entro nesse tipo de brincadeiras, vou-me revelando, posso mesmo contar mais do que devia aos outros, mas deixo sempre uma parte de mim com a porta entreaberta.
É o que está por detrás dessa porta que mais tarde vai desiludir o outro. Aí, nessa outra divisão encontram-se os meus limites. Encontra-se a importância que dou verdadeiramente ao outro, à vida. Não me culpem por apenas verem o fogo-de-artifício.
Desiludi. Sim. Culpa minha? Não sei.
Por vezes tenho a sensação de que os outros apenas vêem verdadeiramente aquilo que querem ver; uma Alien divertida, com a qual podem contar para o que der e vier, que expõe as suas emoções sem medos, que sabe que a queda pode ser grande consoante a importância que dá ao outro, mas que arrisca quando pensa valer a pena.
Onde reside o problema? No meu lado mais obscuro, no meu lado mais frio, que se desliga com facilidade do outro quando se dá um curto-circuito na relação. Fecho o meu coração com a mesma rapidez que o abro.
A desilusão, a dos outros, dá-se quando me querem mudar. Quando querem algo que apenas dou quando sinto que chegou o momento. As minhas palavras e acções deixam de ser compreendidas e dá-se o caos. Se sou egoísta quando menciono que gosto que as coisas sejam feitas de acordo com os meus limites? Sou.
A desilusão dá-se quando o outro nunca me conheceu verdadeiramente. Dei a conhecer pedaços da minha vida, dei a minha mão sempre que foi solicitada, nunca virei as costas mas pedem-me mais.
O encanto perde-se. Tal como nas relações amorosas, também nestes casos o encanto perde-se quando eu, não dou da forma esperada o que me é pedido. Parte de mim que apenas poucos dedos da minha mão detêm. Cinco? Quatro? São as pessoas que conhecem a minha verdadeira essência, o que realmente sou e, posso dizer que essas não se desiludem comigo, sabem como lidar com determinadas situações quando estas se revelam. Já viveram o fogo-de-artifício e passaram para o outro lado, foram capazes de entrar na porta entreaberta e conhecer-me realmente.
Tenho consciência de que o fogo-de-artifício atrapalha. Mas, não me posso culpar por isso. É necessária muita paciência até que o outro me consiga conhecer de verdade e, o mais irónico é quando pensam que me conhecem e apenas tiveram uma amostra da superfície, do fogo de artifício.
A todas as pessoas que desiludi não peço desculpa. Não posso mudar, não sou capaz. Se por qualquer motivo se deixaram ofuscar, acreditem que não foi por feito meu. Acção planeada. Foi por circunstâncias que me escapam. A cegueira não foi provocada intencionalmente por mim.
Tenho sempre os sentimento dos outros em atenção, faço de tudo para não decepcionar, mas só tenho cinco dedos e nesses cinco encontram-se pessoas por quem eu faço qualquer coisa, porque sei que nunca me iram deixar ficar pendurada. São família. Não vêem o fogo-de-artificio, vêem-me a mim.
Desiludi. Vou continuar a desiludir até que o outro consiga entrar na minha porta entreaberta sem ser ao pontapé.
Mas isto sou só eu
p.s se este texto pareceu confuso, deixem para lá, o próximo será sobre as gaivotas e o Tejo.
Um amigo - terrestre - anda um tanto confuso e pediu-me que divulgasse as seguintes questões na esperança de que alguém o possa elucidar.
Se para a igreja a pílula do dia seguinte já é aborto, então, surgem algumas dúvidas:
A masturbação é homicídio prematuro ou premeditado ?
E sexo oral? Será canibalismo?
Poderemos considerar o coito interrompido como abandono de menor?
E o que dizer do preservativo ? Por acaso será homicídio por sufocamento?
Se alguém tiver as respostas para estas questões agradecia que comentasse, seria uma grande ajuda.
Mas isto sou só eu